quinta-feira, 19 de junho de 2014

Meu Próprio Livro

     

É com uma alegria especial e imensa que compartilho com os seguidores e visitantes do Blog Letras de Tinta Azul que, finalmente, estou lançando meu primeiro livro. Meus blogs, especialmente o primeiro e mais antigo, o Aprendizes de Escritores, vêm sendo a minha escola de escrita e, embora eu escreva textos desde pequena, é nos meus blogs que venho me aprimorando, como a aprendiz de escritores que sou. É onde a minha inspiração se renova cada vez mais e onde encontro verdadeiro prazer em escrever.

     O “Meu Próprio Livro” contém alguns textos que eu já havia postado anteriormente, depois que fiz revisões exaustivas para a publicação, pois a revisão é uma parte extremamente importante para quem escreve. Também contém artigos, crônicas e textos inéditos, que fui escrevendo ao longo do tempo graças a tudo que tenho aprendido e ao encorajamento que venho recebendo dos seguidores e visitantes dos meus blogs. Muito obrigada a todos.
     Agradeço também a oportunidade de publicação ao Clube de Autores e o recomendo para quem deseja publicar seus trabalhos. Fiquei tão satisfeita com o resultado que já estou com novos projetos (inclusive em inglês) para futuras publicações.

   Este é o link da página que criaram para mim lá (como fazem para todos que publicam) com maiores detalhes sobre o meu livro:

       

     Transcrevo aqui também o Prefácio do “Meu Próprio Livro”:
  

Prefácio

      Gosto de escrever desde os tempos de escola e estou sempre com papel e caneta para cima e para baixo, anotando alguma coisa que acaba virando um texto.
     Cursei Letras por esse motivo, além da paixão pelos livros, e, como já estudava inglês havia muitos anos, acabei optando pela formação como tradutora, interessada pela área.
     A seu modo, o tradutor é também um escritor. Não lhe pertence o conteúdo da obra que traduz fielmente, mas a forma como o transcreve é exclusivamente sua. E quando se trata de adaptações, ele escreve a seu próprio modo, tornando-se um coautor da obra.
     Traduzindo há mais de 20 anos, sempre me dediquei às obras dos outros, tendo traduzido mais de 190 livros até o presente, e nunca pareceu haver tempo para escrever o meu próprio livro.
     De fato, publicar um livro era como um sonho inatingível, e as coisas eram tão difíceis antigamente nessa área que fui adiando a tentativa. Hoje em dia, há muito mais incentivo para a publicação, como estou encontrando agora e, portanto, reuni uma coletânea com vários artigos e crônicas para lançar este primeiro livro, que fiz questão de chamar de “Meu Próprio Livro”.
     Aqui há textos que tenho escrito sobre assuntos diversos, tanto pessoais quanto profissionais, onde procuro passar uma mensagem positiva, pois sou uma pessoa otimista. Gosto de escrever textos bem-humorados, porque acho que o bom humor é essencial na vida também.
     A publicação em si de “O Meu Próprio Livro” é um exemplo de como sempre tenho feito as coisas e encorajo os outros a fazerem para uma vida melhor. Batalhar e, com a dose certa de paciência e otimismo, jamais desistir dos sonhos e aspirações.
     Agradeço a todos que sempre me incentivaram a estudar, trabalhar, que me ajudaram a me aperfeiçoar na escrita, entre tantas outras coisas, aos que se interessam pelo que escrevo, à minha família pelo apoio.
Meu Próprio Livro,
por Tina Jeronymo
Clube de Autores



Link da página no facebook com alguns trechos do livro:

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O Telespectador e os Comerciais

   
 Não sendo profissional da área de propaganda e marketing, posso falar apenas com a propriedade de uma consumidora comum. Mas uma coisa é fato: as pessoas detestam a maioria dos comerciais de modo geral, embora todo mundo saiba que são um “mal necessário”, gerando diversos empregos diretos e indiretos, além do capital imprescindível para as emissoras de tevê e demais veículos. A propaganda e o marketing são fundamentais para as empresas, marcas, ONGs, órgãos governamentais e uma infinidade de negócios e profissionais. Ou seja, nem adianta reclamar dos “reclames”...
     Mas não consigo deixar de ponderar que as pessoas só assistem comerciais em quatro situações:
     1 – Não têm controle remoto e estão sentadas a sós e com a perna quebrada na frente da tevê (Raro.)
     2 – Têm medo de perder a continuação de seu programa favorito, mas, assim mesmo, ficam naquele vaivém de canais e acabam vendo comerciais de vários canais por azar (Neura.)
     3 – Estão deitadas diante de uma tevê ligada no alto da parede da sala de recuperação da anestesia (Tortura.)
     4 – O comercial é criativo, inteligente, divertido, despertando no telespectador a vontade de assisti-lo novamente (Ideal.)
     Quando dá para assistir algo, prefiro um filme em DVD e não tenho muito tempo mesmo para ver tevê _ embora a tevê seja uma ótima companhia diária quando estou cozinhando _, mas é o que tenho observado em relação aos comerciais. Aliás, prefiro a tevê ao vivo, pois é possível ter quase a sensação de que os apresentadores estão “conversando” com a gente. Mas vou mudando de canal nos intervalos...
     Nestes tempos, com tantas opções de entretenimento e com a febre das redes sociais, acredito que as produtoras de comerciais tenham de ser ainda mais criativas para conquistar o público. Afinal, nada mais insuportável do que aquelas propagandas de lojas que ficam berrando com você feito um locutor de hipódromo para que aproveite esta ou aquela liquidação. (Vi uma com uma moça em computação gráfica, de voz suave, que achei legal.) Há as propagandas que têm jingles melosos, não saem da cabeça e fazem você acabar tendo ojeriza do produto; as que são confusas, irreais ou óbvias demais; as que são idiotas querendo passar uma mensagem e, por incrível que pareça, acabam passando justamente a mensagem oposta (“Se você usar “Estombéx”, aí é que o seu estômago vai doer mesmo!) Sem mencionar os comerciais que têm o desplante de aparecer duas ou até três vezes naquele mesmo intervalo enorme... Daqueles que fazem você pensar angustiado: “Ai, não, de novo, não!” Num dia desses, vi uma propaganda tão irritante e sem noção que até agora não entendi como foi aprovada depois de ter passado por tanta gente para avaliação.
     O que todos adoram e comentam são aqueles comerciais inovadores, com um “enredo” interessante, ou divertido, uma ideia genial, belas imagens. Eles certamente acabam entrando para a história da publicidade, ou marcando a história das próprias pessoas, seus bordões sendo, inclusive, incorporados pela linguagem popular.
     No quesito propaganda, outra coisa difícil de aguentar é o “merchan”. Também sei que é necessário, mas, se não for discreto, moderado, torna-se cansativo demais, fazendo a gente querer mudar logo de canal. Um merchan daqui e dali num programa, vá lá, mas há programas em que vemos dois merchans em seguida, três minutos de assunto, mais dois merchans seguidos e, então, ouvimos: “Voltamos já, após os nossos comerciais”. Oh, e o que mais nos dizem! “Não saia daí, a gente volta logo!”; “É rapidinho!”, “Não mude de canal!” Ah, “tá”...
     Ainda na questão dos merchans, acho geniais os que passam no CQC, por exemplo, com os integrantes do programa mostrando rapidamente os produtos em diversas situações bem-humoradas. Os programas femininos deveriam usar o merchan nos próprios quadros quando possível. Ou seja, poderiam fazer o inevitável merchan de produtos enquanto ensinam uma receita, um “passo a passo” de artesanato e assim por diante. Mas sem exagero, com a devida moderação.
     A tevê a cabo anda seguindo a mesma linha. Você paga a assinatura e tem de engolir praticamente até mais comerciais do que em certas emissoras da tevê aberta. E incluo nessa os comerciais dos próprios programas da grade. Chega a ser nauseante ouvir oitocentas vezes a mesma coisa sobre o programa X ou Y nos intervalos. Acho interessante quando se incluem algumas outras coisas nos intervalos como videoclipes e animações breves.
     Existem até recursos modernos que permitiriam “pular” os comerciais, mas são fortemente combatidos, pois as redes dependem da publicidade como principal fonte de receita. Seria inviável, naturalmente, que não existissem os comerciais, mas, além de mais criativos, acho que deveriam ser mais bem dosados. Como todos já notaram, um programa de 30 minutos, interrompido a cada 5 minutos por sequências intermináveis de propaganda, acaba tendo uma duração real de praticamente metade do tempo. E o telespectador apela mesmo para o controle remoto...

sábado, 7 de junho de 2014

Fotografar por Hobby


     Adoro tirar fotos, mas com uma máquina simples, como a maioria das pessoas. São fotos de amadora, despretensiosas, que sempre tirei do meu jeito, sem as preocupações estéticas e técnicas dos profissionais da área. Também gosto muito de fazer colagens e mosaicos com essas fotos.
    São fotos que tiro durante passeios comuns, especialmente de paisagens, flores, parques, ou até de coisas interessantes nas ruas. Existem paisagens urbanas incríveis. Costumo fotografar quase tudo que acho bonito, agradável, e que gosto de eternizar junto com as minhas lembranças (aquelas lembranças boas de momentos em que nos sentimos tão bem). Aliás, só da girafa do zoológico, por exemplo, devo ter umas duzentas fotos! Mas fotografo apenas como um hobby, pois o meu ramo mesmo é o das Letras.
     Não é a câmera que tira a foto e, sim, o fotógrafo. Existe, portanto, grande diferença entre os fotógrafos profissionais e os amadores como eu. Quem tira fotos de amador, de fato geralmente faz isso por hobby e pura diversão.
     Os fotógrafos profissionais têm sensibilidade e o dom para captar o que há de melhor numa imagem com suas lentes e transmitir aos que a veem depois. Estudam muito, têm o pleno domínio de seu equipamento e empregam várias técnicas. Sabem quais são os melhores ângulos, fazem o devido enquadramento e captam a luz perfeitamente. A fotografia é uma arte.
    Assim, não importando quanto o equipamento possa ser sofisticado, nada substitui o fotógrafo de verdade em se tratando de fotografia profissional.