sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Janelas para o Mundo

 

     _ Mãe, para o que é que estou aprendendo isto? Onde é que eu vou usar esse negócio?
     Se os seus filhos vivem lhe perguntando isso, você já sabe que há várias respostas. Uma das minhas favoritas é:
     _ No mínimo, você vai usar isso quando, no futuro, o seu próprio filho estiver fazendo a lição de casa e você precisar ajudá-lo. Só por isso, já seria o bastante.
     Afinal, nos empenhamos durante a vida inteira para poder dar o melhor aos nossos filhos. De qualquer modo, tenho a convicção de que tudo que aprendemos vamos acabar usando, de um jeito, ou de outro. Quando você menos esperar, algo que já aprendeu e parecia desnecessário acabará sendo útil quando mais precisar. Isso me lembra da vez em que vi o ótimo filme “Sim Senhor!”, de Jim Carrey, em que uma das várias partes cômicas foi bem assim. Depois de um curso de autoajuda que o ensinou a dizer "sim" para tudo (pois era negativista demais antes), entre outras coisas, o protagonista se matriculou em cursos dos mais inusitados. Apesar de aprender também que deve haver um equilíbrio em tudo, todos esses cursos serviram ao menos para tirá-lo de vários apuros.
     Eu mesma, na minha profissão, vivo tendo de estudar, pesquisar e aprender coisas que, em circunstâncias normais, provavelmente ignoraria. Afinal, como sempre digo, o tradutor tem de ser também um pesquisador. Além disso, tudo que aprendi na escola, na faculdade e na minha experiência de vida sempre me foi útil. Por exemplo, sempre gostei de português e, na minha profissão, o português é a minha ferramenta de trabalho mais importante porque é, através dele, que chego ao resultado final do meu trabalho. A história e a geografia também me ajudam muito porque faço traduções ambientadas em outras épocas, ou países. Cultura geral nem se fala... até mesmo a tal "cultura inútil" serve às vezes.
     O próprio intelecto da gente se transforma num banco de dados de onde retiramos o que precisamos em determinada situação, ou, mínimo, nos mostra o caminho para encontrar tais dados. Uso a matemática para conversões de pesos, medidas, etc., para cálculos e programação de laudas diárias. Com a informática, tiro o máximo de proveito dos recursos e ferramentas disponíveis hoje em dia para trabalhar. Tudo que aprendi como secretária executiva me ajuda na organização geral, na administração do tempo e assim por diante... Aliás, continuo usando um lema que me era muito útil quando secretária: Nunca responder "não sei", mas "vou me informar a respeito". E, naturalmente, toda a bagagem de conhecimento é indispensável para um escritor.
     Não é apenas no trabalho usamos tudo o que aprendemos um dia, ou que continuamos a aprender, pois acho que o ser humano deve e precisa viver em constante aprendizado. Na nossa vida social, quanto mais bem informados estivermos, mais preparados ficaremos para interagir com o mundo e as pessoas. Com conhecimento _ e não pedantismo _, você se torna uma pessoa cada vez mais interessante _ para si mesmo e para os demais. E se torna também um cidadão ciente de seus direitos e deveres, pronto para contribuir com a sociedade de modo geral e usufruir também de seus benefícios.
     Em termos de saúde, aprender também é benéfico; estimula várias áreas de seu cérebro. A cada vez que você aprende algo, seja o que for, o seu cérebro está fazendo sinápses, ou seja novas redes de neurônios estão se agrupando, o que acaba compensando a perda natural de neurônios que se dá desde que nascemos e se acentua com a idade. E acredito que nunca é tarde para aprender, desde que você deseje, não importando para o que ache que vai ou não usar esse conhecimento.
     Espiritualmente, também acredito que o que aprendemos acaba, de algum jeito, se incorporando a nós. Ninguém conhece exatamente os mistérios do mundo, mas, a meu ver, estamos na Terra para aprimorar, "lapidar" a nossa alma; para nos tornarmos seres melhores. Daqui nada se leva, mas acredito que o conhecimento, sim, que ele passa a fazer parte de nós, como, se algum modo, mente e alma tivessem uma ligação.

     Além de várias razões até um tanto subjetivas, o que aprendemos é usado de maneira prática, faz parte da nossa vida pessoal e profissional. Só não acho que exista essa coisa de conhecimento demais, desnecessário. "O saber não ocupa lugar”, como diz uma amiga minha, lembrando-se das palavras do próprio e saudoso pai. Concordo. Assim, quer você seja mestre, ou aprendiz, lembre-se que, enquanto estamos aprendendo, estamos vivendo.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Faça Compostagem!


     Crie um adubo natural (e também diminua assim o volume de lixo descartado) juntando cascas de legumes e frutas, cascas de ovos, borra de café com o filtro e tudo, talos e folhas de hortaliças não utilizados, etc. para enterrar em vasos e canteiros. Uma boa ideia é reunir um grupo para ir fazendo uma compostagem dessas também na praça ou no parque mais próximos, debaixo de um amontoado de terra, para depois usar o adubo gerado nas árvores e plantas já existentes ou no plantio de outras. A borra de café é também fungicida e ainda serve para ajudar a afastar o mosquito da dengue.






segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Feliz Dia Mundial do Escritor!


     Além das técnicas de escrita e normas do idioma que um escritor aprende para aprimorar seu dom, o mais importante é escrever com os sentimentos. Escrever é um dom que costuma se manifestar ainda na infância, através da facilidade em se criar redações para a escola, diários e textos em geral. Escrever é um dom que anda de mãos dadas com a imaginação. Ela é a principal matéria prima do escritor. Pode-se pedir a um escritor que escreva sobre praticamente qualquer coisa, por mais banal que seja, e as palavras fluirão naturalmente para ele enquanto compuser seu texto.








Feliz Dias das Crianças! - 12 de Outubro


Dia das Crianças

     Criança é pureza, inocência; é a personificação do amor e da vida. A criança depende de você. Não a deixe passar fome, frio, privações. Não a trate com descaso, desrespeito, violência. Não lhe deixe cicatrizes na alma que a marcarão para o resto da vida. Não seja indiferente ao sofrimento de uma criança.
     Quanto às crianças especiais, elas são como anjos que estão no mundo para lembrar a todos que cada ser humano, quer o demonstre ou não, está sempre precisando de algum tipo de ajuda. Essas crianças, portanto, também ajudam a todos com suas lições de superação, mostrando que, na vida, existem problemas... e problemas.
     Que o mundo seja verdadeiramente bom para todas as crianças. Que todas as pessoas sejam seres humanos sensíveis que se lembrem de ajudar a quem precisa _ e da maneira que for possível _ o ano inteiro.


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Feliz Dia Mundial do Tradutor!



30 de Setembro - Dia do Tradutor – São Jerônimo

     O Dia do Tradutor é comemorado mundialmente em 30 de setembro em homenagem a São Jerônimo, que traduziu a Bíblia para o latim, levando 15 anos para a sua conclusão. É também o Dia da Bíblia. 
     Foi o Papa Dâmaso I que o incumbiu de traduzir a Bíblia para o latim, graças ao seu conhecimento deste idioma, do hebraico e do grego. O santo padroeiro dos tradutores morreu em 30 de setembro de 420, razão da escolha da data. São Jerônimo também é o santo protetor das Secretárias por ter sido o secretário do Papa Dâmaso.




domingo, 28 de setembro de 2014

Sobre a minha tradução de A Hora é Agora

No mês do tradutor, comento abaixo sobre uma das minhas traduções do inglês para o português.


Título Original:    It’s Your Time
Autor:                      Joel Osteen                          
Editora:                  Larousse


Sinopse/Comentário:
Embora não seja mencionada a Lei da Atração aqui, o autor usa o mesmo princípio em que acredito. Tudo o que desejarmos, devemos pedir a Deus (não ao “Universo”, apesar de que, para muitos, esse é um dos conceitos de Deus) e, se tivermos fé o bastante, conseguiremos. Mas também acho que devemos ser merecedores e fazer a nossa parte.
Existe a chamada corrente “Evangelho da Prosperidade”, que diz que devemos pedir tudo a Deus, mas praticamente do mesmo jeito de em O Segredo, como se Deus fosse um “gênio da lâmpada”.
Joel Osteen não é declaradamente dessa corrente, propondo isso de um jeito mais brando. Ou seja, ele afirma no livro que as pessoas têm de ser positivas, seguir os caminhos de Deus, que têm de lembrar a si mesmas que são filhas de Deus e, como um Pai, Ele quer o melhor para elas. Demonstra que, se a pessoa mantiver a sua fé, Deus lhe concederá bênçãos que já tem preordenadas em seu futuro, incluindo crescimento, prosperidade, abundância, saúde, boas oportunidades, relacionamentos, pois Deus já tem planos para cada um de nós. Só que, para que essas bênçãos sejam concedidas, a pessoa tem de acreditar, ser boa, fazer a sua parte e adotar uma atitude positiva na vida, mesmo em tempos de crise e diante das adversidades, pois as adversidades nada mais são do que um meio que leva uma pessoa a crescer depois. Diz que coisas que nos parecem impossíveis no plano natural, Deus fará no plano sobrenatural. Deus nos fez capacitados, mas tem o poder de suprir nossas deficiências para que alcancemos o êxito.
Com uma linguagem simples e direta que envolve o leitor, além de citar passagens bíblicas e fazer comparativos com o nosso cotidiano, Joel Osteen fala de algumas experiências pessoais, do crescimento de sua igreja, a Lakewood, fundada pelo falecido pai e, agora, a maior dos Estados Unidos, depois que a mudou para o Compaq Center, um antigo estádio; relata casos de pessoas que venceram dificuldades através da fé.

It's Your Time
A Hora é Agora
Tradução de Tina Jeronymo

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Alguns dos livros que já traduzi:




domingo, 3 de agosto de 2014

Dica de Livro - O Engenheiro de Pipas

Este livro é uma verdadeira obra de arte.
This book is a real masterpiece.

Engenheiro de Pipas – O Invasor dos Ares
Autor: Ken Yamazato

“O livro Engenheiro de Pipas – O invasor dos ares é uma divertida viagem pelo mundo dos papagaios, sua história, suas formas e sua técnica. Resultado de uma vida dedicada a essa paixão, incentiva o interesse pelo aprendizado e uma maior integração social e familiar. Em páginas bem ilustradas, o autor apresenta sua colorida coleção e, ao final, ainda nos desafia a brincar de inventor, através de projetos que contam com um roteiro do tipo passo-a-passo.” (Extraído do site do autor/ Extract from the author’s site).
Onde Comprar:

Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil

Rua São Joaquim, 381 – 3º andar
(11)3209-5465 / 3208-1755 (ramal 117)
museu@bunkyo.org.br


No site do autor, há maiores informações sobre o livro e ele e seu trabalho, além de fotos e vídeos interessantes.

On his site, you will find more information about the book and the author and his work, besides interesting pictures and videos.


Extraído do site do autor:

“O professor Ken Yamazato é apaixonado por pipas/papagaios desde criança, e por toda a vida tem se dedicado ao estudo e à arte de projetar e criar modelos das mais variadas cores, tamanhos e formatos.
Engenheiro mecânico, formado pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI-SP), já foi dezenas de vezes premiado em campeonatos e festivais de papagaio.
Desde 1991, quando se aposentou e criou a empresa Ken Yamazato Engenharia de Papagaios e Pipamodelismo, Ken percorre o Brasil com seu projeto pedagógico. E assim leva educação, cultura, esporte e lazer a pessoas de todos os lugares.
Entrou no o Guinness Book Brasil 98 ao empinar um “trem” de 242 pipas. Em 1999 chegou à marca de 3344 pipas empinadas em uma única linha.”

Extract from the author’s  site:

Ken Yamazato is a kite geek since he was a little boy and throughout his life has been devoting to the study and to the art of kite design, in all kinds of colors, shapes and sizes.”
“As a mechanical engineer, graduated at FEI-SP, he has earned awards in Brazilian kite festivals and tournaments several times.
Since 1991, after retiring and founding his own company  
Ken Yamazato Engenharia de Papagaios e Pipamodelismo, Ken is travelling around Brazil to spread his pedagogical project, bringing education, culture, sport and entertainment to people everywhere.
He got into the 
Guinness Book Brasil 98 after flying a “train” of 242 kites. In 1999 he reached the mark of 3344 kites flying in a single line.”

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Feliz Dia Nacional do Escritor!


     Escrever é um dom que costuma se manifestar ainda na infância, através da facilidade em se escrever redações para a escola, diários, em se criar histórias e textos em geral. Escrever é um dom que anda de mãos dadas com a imaginação. Ela é a principal matéria-prima do escritor. Pode-se pedir a um escritor que escreva sobre praticamente qualquer coisa, por mais banal que seja, e as palavras fluirão naturalmente para ele enquanto compuser seu texto.
     E na hora da criação, seja em prosa ou verso, escreve com sentimento, colocando em palavras o que a inspiração e a imaginação pedem. Além disso, quanto mais experiências vivenciar, de quanto mais bagagem emocional dispuser, mais “material” o(a) escritor(a) terá para empregar junto com o seu dom. É graças ao escritor que o leitor tem a possibilidade de viajar por mundos novos, interessantes, através de histórias repletas de emoções, aventuras, intrigas, mistério, enfim... E de também refletir por meio das próprias reflexões dos autores em inúmeros tipos de textos.
     O Dia do Escritor se comemora no Brasil em 25 de julho, pois nesse dia, em1960, a União Brasileira de Escritores, tendo João Peregrino Júnior na sua presidência e Jorge Amado como vice-presidente, promoveu o Primeiro Festival do Escritor Brasileiro. A partir desse evento, a data foi instituída para homenagear o escritor nacional.
     É com imensa satisfação que o Blog Letras de Tinta Azul, que é dedicado, entre outras coisas, à escrita e à leitura, comemora o Dia Nacional do Escritor.




P. S.: Muitos escritores encontram nos blogs a oportunidade de compartilhar e/ou divulgar o que criam, podendo alcançar um grande número de leitores também desse modo. Sempre gostei de escrever, desde pequena, mas foi somente através do meu blog mais antigo que comecei a dar forma a textos que já escrevia, transformando-os em artigos e crônicas, e a elaborar vários outros. Criei outros blogs, como este mesmo, e neles tenho me sentindo encorajada a escrever cada vez mais.

sábado, 12 de julho de 2014

Dicas de Escrita


- Primeiramente, leia muito _ livros, revistas, jornais, o que for de sua preferência. Além do entretenimento, a leitura é uma maneira de se adquirir conhecimento, expandir o vocabulário, observar e ir assimilando o uso correto do idioma.

- Nunca imite ninguém. Crie o seu próprio estilo. Conforme você for escrevendo, o seu estilo vai surgir e se desenvolver espontaneamente.

- Se imitação não é aconselhável, plágio nem pensar!

- Há uma diferença entre imitar e se sentir inspirado por alguém. Leia seus autores favoritos e deixe que suas obras lhe sirvam de incentivo.

- Escreva concentrando-se mais no conteúdo que na forma, expressando seus sentimentos e ideias espontaneamente. Faça as correções necessárias durante a revisão.

- Esforce-se para aprimorar cada vez mais as normas gramaticais, mantenha-se sempre atualizado e reveja o que esqueceu. Sempre que tiver dúvida ao escrever, não hesite em consultar uma fonte confiável de pesquisa, quer sejam normas ou dicionários.

- Ande sempre com um bloco de anotações e caneta, ou um notebook ou tablet (o que preferir). A inspiração para escrever algo pode surgir quando menos se espera.

- Use uma linguagem apropriada para o seu público alvo _ infantil, adulto, etc.

- Evite a repetição de palavras, principalmente no mesmo parágrafo ou em parágrafos próximos, mas também ao longo do texto. Muitas vezes uma palavra, como por exemplo “todavia”, acaba se tornando um vício sem que o escritor note e aparece a todo o instante, tornando-se cansativa.

- Evite repetir “ele” e “ela” demais, alternando seu uso com os nomes dos personagens e também substituindo-os pelos pronomes pessoais oblíquos. Dose bem o uso entre todos esses recursos e omita o pronome sujeito quando possível, mas sempre deixe claro para o leitor de quem é a fala e/ou a ação no texto.

- Use uma linguagem simples, acessível, sem termos rebuscados demais para que flua naturalmente e o leitor não se sinta impelido a consultar o dicionário, pois acabará interrompendo a leitura do texto definitivamente.

- Evite excesso de notas de rodapé. Será cansativo para o leitor interromper o texto a todo instante.

- Quanto à gramática, dê atenção especial ao uso correto da pontuação. Lembre-se de como uma simples vírgula pode alterar o sentido de uma frase.

- Não se estenda demais numa frase. Seja claro e direto, ou, do contrário, o leitor poderá se sentir desestimulado por uma frase que parece não ter mais fim.

- Ser claro e direto, não significa ser seco. A maioria dos leitores gosta de descrições de personagens e cenários, o que estimula sua imaginação, ou de exemplos de casos para ilustrar textos. Apenas não abuse dos adjetivos para não se tornar cansativo ou piegas.

- Evite repetir as descrições ao longo do texto. Se já mencionou, por exemplo, que o protagonista tem olhos azuis no início, volte a citar esse detalhe apenas mais uma ou duas vezes até o final, para o caso de o leitor ter esquecido.

- Se seu estilo for mais conciso e menos descritivo, respeite-o. Há também leitores que gostam de deixar o cenário e os personagens por conta de sua própria imaginação.

- Nos diálogos, evite informações desnecessárias que só o farão repetir o nome de um personagem quando já está claro que a fala é dele, tais como: _ Estou aqui _ disse João.


- Faça sempre a revisão dos seus textos.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Meu Próprio Livro

     

É com uma alegria especial e imensa que compartilho com os seguidores e visitantes do Blog Letras de Tinta Azul que, finalmente, estou lançando meu primeiro livro. Meus blogs, especialmente o primeiro e mais antigo, o Aprendizes de Escritores, vêm sendo a minha escola de escrita e, embora eu escreva textos desde pequena, é nos meus blogs que venho me aprimorando, como a aprendiz de escritores que sou. É onde a minha inspiração se renova cada vez mais e onde encontro verdadeiro prazer em escrever.

     O “Meu Próprio Livro” contém alguns textos que eu já havia postado anteriormente, depois que fiz revisões exaustivas para a publicação, pois a revisão é uma parte extremamente importante para quem escreve. Também contém artigos, crônicas e textos inéditos, que fui escrevendo ao longo do tempo graças a tudo que tenho aprendido e ao encorajamento que venho recebendo dos seguidores e visitantes dos meus blogs. Muito obrigada a todos.
     Agradeço também a oportunidade de publicação ao Clube de Autores e o recomendo para quem deseja publicar seus trabalhos. Fiquei tão satisfeita com o resultado que já estou com novos projetos (inclusive em inglês) para futuras publicações.

   Este é o link da página que criaram para mim lá (como fazem para todos que publicam) com maiores detalhes sobre o meu livro:

       

     Transcrevo aqui também o Prefácio do “Meu Próprio Livro”:
  

Prefácio

      Gosto de escrever desde os tempos de escola e estou sempre com papel e caneta para cima e para baixo, anotando alguma coisa que acaba virando um texto.
     Cursei Letras por esse motivo, além da paixão pelos livros, e, como já estudava inglês havia muitos anos, acabei optando pela formação como tradutora, interessada pela área.
     A seu modo, o tradutor é também um escritor. Não lhe pertence o conteúdo da obra que traduz fielmente, mas a forma como o transcreve é exclusivamente sua. E quando se trata de adaptações, ele escreve a seu próprio modo, tornando-se um coautor da obra.
     Traduzindo há mais de 20 anos, sempre me dediquei às obras dos outros, tendo traduzido mais de 190 livros até o presente, e nunca pareceu haver tempo para escrever o meu próprio livro.
     De fato, publicar um livro era como um sonho inatingível, e as coisas eram tão difíceis antigamente nessa área que fui adiando a tentativa. Hoje em dia, há muito mais incentivo para a publicação, como estou encontrando agora e, portanto, reuni uma coletânea com vários artigos e crônicas para lançar este primeiro livro, que fiz questão de chamar de “Meu Próprio Livro”.
     Aqui há textos que tenho escrito sobre assuntos diversos, tanto pessoais quanto profissionais, onde procuro passar uma mensagem positiva, pois sou uma pessoa otimista. Gosto de escrever textos bem-humorados, porque acho que o bom humor é essencial na vida também.
     A publicação em si de “O Meu Próprio Livro” é um exemplo de como sempre tenho feito as coisas e encorajo os outros a fazerem para uma vida melhor. Batalhar e, com a dose certa de paciência e otimismo, jamais desistir dos sonhos e aspirações.
     Agradeço a todos que sempre me incentivaram a estudar, trabalhar, que me ajudaram a me aperfeiçoar na escrita, entre tantas outras coisas, aos que se interessam pelo que escrevo, à minha família pelo apoio.
Meu Próprio Livro,
por Tina Jeronymo
Clube de Autores



Link da página no facebook com alguns trechos do livro:

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O Telespectador e os Comerciais

   
 Não sendo profissional da área de propaganda e marketing, posso falar apenas com a propriedade de uma consumidora comum. Mas uma coisa é fato: as pessoas detestam a maioria dos comerciais de modo geral, embora todo mundo saiba que são um “mal necessário”, gerando diversos empregos diretos e indiretos, além do capital imprescindível para as emissoras de tevê e demais veículos. A propaganda e o marketing são fundamentais para as empresas, marcas, ONGs, órgãos governamentais e uma infinidade de negócios e profissionais. Ou seja, nem adianta reclamar dos “reclames”...
     Mas não consigo deixar de ponderar que as pessoas só assistem comerciais em quatro situações:
     1 – Não têm controle remoto e estão sentadas a sós e com a perna quebrada na frente da tevê (Raro.)
     2 – Têm medo de perder a continuação de seu programa favorito, mas, assim mesmo, ficam naquele vaivém de canais e acabam vendo comerciais de vários canais por azar (Neura.)
     3 – Estão deitadas diante de uma tevê ligada no alto da parede da sala de recuperação da anestesia (Tortura.)
     4 – O comercial é criativo, inteligente, divertido, despertando no telespectador a vontade de assisti-lo novamente (Ideal.)
     Quando dá para assistir algo, prefiro um filme em DVD e não tenho muito tempo mesmo para ver tevê _ embora a tevê seja uma ótima companhia diária quando estou cozinhando _, mas é o que tenho observado em relação aos comerciais. Aliás, prefiro a tevê ao vivo, pois é possível ter quase a sensação de que os apresentadores estão “conversando” com a gente. Mas vou mudando de canal nos intervalos...
     Nestes tempos, com tantas opções de entretenimento e com a febre das redes sociais, acredito que as produtoras de comerciais tenham de ser ainda mais criativas para conquistar o público. Afinal, nada mais insuportável do que aquelas propagandas de lojas que ficam berrando com você feito um locutor de hipódromo para que aproveite esta ou aquela liquidação. (Vi uma com uma moça em computação gráfica, de voz suave, que achei legal.) Há as propagandas que têm jingles melosos, não saem da cabeça e fazem você acabar tendo ojeriza do produto; as que são confusas, irreais ou óbvias demais; as que são idiotas querendo passar uma mensagem e, por incrível que pareça, acabam passando justamente a mensagem oposta (“Se você usar “Estombéx”, aí é que o seu estômago vai doer mesmo!) Sem mencionar os comerciais que têm o desplante de aparecer duas ou até três vezes naquele mesmo intervalo enorme... Daqueles que fazem você pensar angustiado: “Ai, não, de novo, não!” Num dia desses, vi uma propaganda tão irritante e sem noção que até agora não entendi como foi aprovada depois de ter passado por tanta gente para avaliação.
     O que todos adoram e comentam são aqueles comerciais inovadores, com um “enredo” interessante, ou divertido, uma ideia genial, belas imagens. Eles certamente acabam entrando para a história da publicidade, ou marcando a história das próprias pessoas, seus bordões sendo, inclusive, incorporados pela linguagem popular.
     No quesito propaganda, outra coisa difícil de aguentar é o “merchan”. Também sei que é necessário, mas, se não for discreto, moderado, torna-se cansativo demais, fazendo a gente querer mudar logo de canal. Um merchan daqui e dali num programa, vá lá, mas há programas em que vemos dois merchans em seguida, três minutos de assunto, mais dois merchans seguidos e, então, ouvimos: “Voltamos já, após os nossos comerciais”. Oh, e o que mais nos dizem! “Não saia daí, a gente volta logo!”; “É rapidinho!”, “Não mude de canal!” Ah, “tá”...
     Ainda na questão dos merchans, acho geniais os que passam no CQC, por exemplo, com os integrantes do programa mostrando rapidamente os produtos em diversas situações bem-humoradas. Os programas femininos deveriam usar o merchan nos próprios quadros quando possível. Ou seja, poderiam fazer o inevitável merchan de produtos enquanto ensinam uma receita, um “passo a passo” de artesanato e assim por diante. Mas sem exagero, com a devida moderação.
     A tevê a cabo anda seguindo a mesma linha. Você paga a assinatura e tem de engolir praticamente até mais comerciais do que em certas emissoras da tevê aberta. E incluo nessa os comerciais dos próprios programas da grade. Chega a ser nauseante ouvir oitocentas vezes a mesma coisa sobre o programa X ou Y nos intervalos. Acho interessante quando se incluem algumas outras coisas nos intervalos como videoclipes e animações breves.
     Existem até recursos modernos que permitiriam “pular” os comerciais, mas são fortemente combatidos, pois as redes dependem da publicidade como principal fonte de receita. Seria inviável, naturalmente, que não existissem os comerciais, mas, além de mais criativos, acho que deveriam ser mais bem dosados. Como todos já notaram, um programa de 30 minutos, interrompido a cada 5 minutos por sequências intermináveis de propaganda, acaba tendo uma duração real de praticamente metade do tempo. E o telespectador apela mesmo para o controle remoto...

sábado, 7 de junho de 2014

Fotografar por Hobby


     Adoro tirar fotos, mas com uma máquina simples, como a maioria das pessoas. São fotos de amadora, despretensiosas, que sempre tirei do meu jeito, sem as preocupações estéticas e técnicas dos profissionais da área. Também gosto muito de fazer colagens e mosaicos com essas fotos.
    São fotos que tiro durante passeios comuns, especialmente de paisagens, flores, parques, ou até de coisas interessantes nas ruas. Existem paisagens urbanas incríveis. Costumo fotografar quase tudo que acho bonito, agradável, e que gosto de eternizar junto com as minhas lembranças (aquelas lembranças boas de momentos em que nos sentimos tão bem). Aliás, só da girafa do zoológico, por exemplo, devo ter umas duzentas fotos! Mas fotografo apenas como um hobby, pois o meu ramo mesmo é o das Letras.
     Não é a câmera que tira a foto e, sim, o fotógrafo. Existe, portanto, grande diferença entre os fotógrafos profissionais e os amadores como eu. Quem tira fotos de amador, de fato geralmente faz isso por hobby e pura diversão.
     Os fotógrafos profissionais têm sensibilidade e o dom para captar o que há de melhor numa imagem com suas lentes e transmitir aos que a veem depois. Estudam muito, têm o pleno domínio de seu equipamento e empregam várias técnicas. Sabem quais são os melhores ângulos, fazem o devido enquadramento e captam a luz perfeitamente. A fotografia é uma arte.
    Assim, não importando quanto o equipamento possa ser sofisticado, nada substitui o fotógrafo de verdade em se tratando de fotografia profissional.


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Dica de Livro - Um Minuto Para Mim


Título:                UM MINUTO PARA MIM
Autor:                 Spencer Johnson
Tradutor:           Ruy Jungmann
Editora:              Record
Gênero:              Autoajuda

      Este é um livro célebre para se adquirir mais de um exemplar e dar de presente. Comprei o meu no sebo e, depois que o li, dei-o a uma amiga que estava precisando. Logo adquiri outro para reler e guardar na coleção pessoal. Por aí, já dá para se ter uma ideia de que é uma leitura a ser divulgada. É um livro breve, sucinto, mas que diz tudo. A partir de “um minuto” que reservamos para nós, podemos ir organizando toda a nossa vida da melhor forma possível. O princípio do livro é o de que devemos cuidar bem de nós mesmos primeiro para, assim, estarmos em totais condições para cuidar dos outros.
      Não é uma questão de egoísmo, mas de simples lógica e praticidade. Se você estiver bem, terá como fazer com que todos à sua volta se sintam bem. Imagine, se por outro lado, estivesse ressentido, frustrado, mal-humorado, infeliz, amargurado, como trataria os outros? Acabaria, por certo, transmitindo todo o seu desgosto e negativismo para os que estão à sua volta. Assim, deve cuidar de si mesmo em todos os aspectos: físico, mental e espiritual. Você será uma companhia agradável e útil para si mesmo e para os demais.
      Segundo o autor Spencer Johnson, nesta vida atribulada de hoje em dia, você deve reservar um minuto para si, quantas vezes quiser ao longo do dia, e, durante esse simples, mas importante minuto, agir em seu favor e, consequentemente, para o bem geral. Você se perguntará, em qualquer situação, se, naquele momento, existe uma maneira melhor de cuidar de mesmo. Por exemplo, se está com um problema físico que o incomoda, bastará um minuto para agir e marcar a consulta que acabará resolvendo o seu problema. Caso tenha se desentendido com alguém, bastará um minuto para pegar o telefone, ligar para a pessoa e dar o primeiro passo para uma reconciliação. Reserve um minuto para ponderar toda e qualquer atitude que acabará tomando e, mais adiante, um minuto para ter a iniciativa, e você será uma pessoa cada vez melhor.

     Gostei muito da leitura porque é um princípio simples, mas fundamental, do qual acabamos nos esquecendo no dia a dia. Pode ser colocado em prática de imediato e partilhado com todos, formando uma corrente positiva e construtiva.
Tire um minuto para você sentando-se debaixo de uma
 tranquila árvore e comece uma lista de todas as coisas
 que pode fazer para organizar melhor a sua vida.

domingo, 11 de maio de 2014

Mãe e Filho

     Num dia desses, o meu filho me disse, num daqueles acessos de impaciência infantojuvenil:
     _ Você é a única pessoa do mundo que é assim”. _ frisou.
     _ Assim como? _ perguntei surpresa.
    _ Assim... _ resmungou ele em tom de crítica. _ Alegre, feliz, saltitante, cheia desse entusiasmo todo... sei lá! _ Só faltou me chamar de “boba alegre”.
     Nem segurei o riso porque foi hilário mesmo. Mas pensei séria com os meus botões: “Que bom que estou conseguindo transmitir para o meu filho a imagem da pessoa feliz, despreocupada, jovial, otimista que me empenho para ser, apesar de todos os meus problemas, medos e preocupações...”
     Então, respondi no mesmo tom zombeteiro dele:
    _ Que bom que no meio de bilhões de pessoas, você tenha ao seu lado justamente a única pessoa do mundo que é assim!


                                     Feliz deve se sentir quem o tem.
                                      Inspiração melhor para a vida não há.
                                       Luz para trilhar até os caminhos mais difíceis.
                                        Habilidade para enternecer, alegrar não lhe falta.
                                         Orgulhe-se dele e diga-lhe sempre quanto.

Feliz Dia das Mães!


terça-feira, 6 de maio de 2014

Dias Atuais


Em outros tempos, você estaria lendo isto à luz de vela,
com um café numa  caneca de lata. E eu teria enormes
calos nos dedos, escrevendo com uma pena e tinteiro!
Agora, podemos curtir um blog com um tablet num
charmoso café, no aeroporto, na sala de espera de um
consultório, ou em qualquer lugar que desejarmos.
Ainda prefiro que o meu livro seja de papel, mas,
com certeza, tenho de reconhecer as
inúmeras maravilhas do progresso.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Feliz Dia Mundial do Livro!

    
       No dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro, através do Blog Letras de Tinta Azul, onde escrevo _ algo que tenho aperfeiçoado sempre através da leitura entre outras coisas _ parabenizo esse companheiro inestimável de lazer e de trabalho, o livro. Se há uma coisa prazerosa é aproveitarmos bem aquele tempo que podemos dedicar à leitura. Não podemos esquecer, porém, que milhões de pessoas no nosso país e no mundo não têm acesso nem a livros de papel, quanto mais a e-books. Jamais podemos considerar bibliotecas ou sebos como ultrapassados. Temos de divulgar projetos e iniciativas como as bibliotecas itinerantes, as promoções de livros das livrarias e as campanhas de doação de livros, doando livros sempre que pudermos. Feliz Dia Mundial do Livro!

Os livros nos conduzem por mundos
novos, misteriosos, fascinantes.
Distraem, ensinam, encantam. São
uma inestimável companhia. Gostar
de ler é uma dádiva, um privilégio,
sim, mas que está à disposição
e ao alcance de todos. tj*¬